O senador Cleitinho (MG) descarta trocar o Republicanos pelo PRTB, partido de Pablo Marçal, para concorrer ao governo de Minas Gerais. O parlamentar tem feito uma avaliação a aliados de que não tem motivos para deixar a atual sigla e que o Republicanos deve apoiá-lo para disputar o Executivo estadual em 2026 caso ele demonstre viabilidade eleitoral. O único critério para que ele se candidate à sucessão de Romeu Zema (Novo) já foi definido: será sua posição nas pesquisas de intenção de voto em março do ano que vem.
A direita mineira, contudo, está congestionada de possíveis candidatos. Além de Cleitinho, o vice-governador Mateus Simões (Novo) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) estão no páreo. Por enquanto, não há acordo no radar para apresentar uma candidatura única do campo conservador. Pela esquerda, a dúvida é se o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disputará o cargo. O deputado Reginaldo Lopes (PT) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também são cotados.
Como mostrou a Coluna do Estadão, a derrota do Novo na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, em outubro, colou em Mateus Simões. O vice se empenhou diretamente na composição da chapa do partido com Mauro Tramonte e se dedicou à campanha. Mas seu candidato nem sequer passou para o segundo turno. Esse resultado negativo gerou indagações sobre o impacto nas articulações para Simões candidato ao governo em 2026.
