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Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Funerárias conseguem benefício na reforma tributária com argumento de que são 'último elo' da Saúde

Serviços de cemitério e cremação terão alíquota reduzida de 60% no pagamento de impostos após medida ser incluída no projeto de regulamentação da reforma pelo relator, Eduardo Braga (MDB-AM)

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Foto do author Iander Porcella
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Atualização:

Após argumentarem que os serviços de cemitério e cremação são o último elo na cadeia da saúde, as funerárias conseguiram emplacar uma alíquota reduzida de 60% na regulamentação da reforma tributária. O benefício foi incluído no plenário do Senado pelo relator do projeto, Eduardo Braga (MDB-AM). O texto foi aprovado pelos senadores nesta quinta-feira, 12, e encaminhado para nova análise da Câmara dos Deputados.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, representantes das empresas passaram a semana tentando sensibilizar o Senado a atribuir ao setor o mesmo tratamento diferenciado conferido à área da saúde. Pelo menos 14 senadores encamparam o pleito das funerárias e apresentaram emendas. Foi acolhida por Braga a da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).

A alíquota reduzida para os serviços funerários é defendida pela Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra) e pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares (Sincep).

O setor argumentou que teria um aumento de 130% na carga tributária, na comparação com o que paga hoje. A alíquota média de imposto atualmente para os serviços funerários é de 8,65%. Com a reforma, a nova carga foi calculada em 19,88%. O desconto de 60% será sobre esse último porcentual.

Eduardo Braga (MDB-AM), senador e relator da reforma tributária Foto: Marcos Oliveira/Agv™ncia Senado
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