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Lewandowski nega que Ministério da Justiça cogite desmilitarizar PM: ‘A sociedade tem que discutir’

Em encontro da comunidade jurídica, ministro fez firme defesa da PEC da Segurança e negou que proposta fira a autonomia dos Estados

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Atualização:

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, negou neste domingo, 13, que a pasta cogite desmilitarizar a Polícia Militar. Ele afirmou que o ministério não irá sugerir mudanças nas atribuições da corporação para evitar confronto com os governadores — e cobrou que essa discussão parta da sociedade civil.

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“Nós não mexemos na Polícia Militar porque vamos enfrentar uma briga com 27 corporações muito bem organizadas, com governadores. A sociedade (civil) tem que fazer essa discussão”, afirmou o ministro durante encontro com a comunidade jurídica que reuniu desembargadores, professores e advogados, a convite de Pierpaolo Bottini, Marco Aurélio de Carvalho e Sérgio Renault.

Ao ser questionado se a pasta cogitava a desmilitarização da Polícia Militar, Lewandowski acenou com a cabeça em sinal de negativa.

Em encontro da comunidade jurídica, ministro da Justiça fez firme defesa da PEC da Segurança e negou que proposta fira a autonomia dos Estados.  Foto: Wilton Junior/Estadão

No encontro, Lewandowski fez uma firme defesa da PEC da Segurança, negou que a proposta fira a autonomia dos Estados e defendeu maior integração entre as forças de segurança. Segundo o ministro, não existe “bala de prata” contra a criminalidade, e a PEC busca apenas “organizar o jogo, para depois darmos uma nova partida”.

Lewandowski também defendeu a adoção de “medidas holísticas” na área da segurança pública e criticou o foco do Congresso em propostas pontuais, como o aumento de penas e mudanças nas regras das prisões preventivas.

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