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Por Roseann Kennedy

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Nunes diz que versão do MJ sobre ‘dama do tráfico’ não cola e critica Boulos, seu rival em SP

Prefeito de SP citou adversário por ter tirado foto com esposa de líder do Comando Vermelho condenada no Amazonas; Boulos ressaltou que foi abordado no Salão Verde e não se reuniu com a mulher

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Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:
1 min de leitura

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP) disse que “não cola” a justificativa do Ministério da Justiça de que não sabia que Luciane Farias, recebida em reuniões na sede da pasta em Brasília como mostrou o Estadão, é esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas. Ele também criticou o fato de seu adversário na disputa pela reeleição, Guilherme Boulos (PSOL-SP) ter tirado fotos com a mulher na Câmara dos Deputados. Boulos afirmou que foi abordado no Salão Verde e que não se reuniu com a mulher.

“Eu como prefeito já fui várias vezes em ministérios em Brasília e sempre há identificação, passa pelo raio-x, tem todo um cuidado. Realmente não cola [a justificativa] que as pessoas receberam uma pessoa condenada a 10 anos, envolvida na questão de organização criminosa, querer dizer que não tinha conhecimento”, disse ele nesta quarta-feira, 15, após participar de um evento religioso em São Paulo.

“É muito preocupante que essa pessoa muito ligada a um dos líderes de facção criminosa, ser recebida pelo Guilherme Boulos, (e também) no Ministério da Justiça”, continuou o prefeito.

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP) também disparou contra Guilherme Boulos (PSOL-SP), seu potencial adversário na disputa pela reeleição. Foto: TABA BENEDICTO

Boulos não se posicionou sobre a fala do prefeito. Em nota divulgada na segunda-feira, 13, ele disse que foi abordado no Salão Verde da Câmara por duas mulheres que se apresentaram como representantes do Instituto Liberdade do Amazonas e que ouviu as demandas dela. O Salão Verde é uma área de livre circulação.

“Demandas como essa são apresentadas presencialmente todos os dias aos parlamentares por pessoas de todo o Brasil, o que impossibilita que se saiba com antecedência o histórico ou as ligações de cada uma delas”, disse Boulos.

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