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Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Sobrinho de Bolsonaro silencia sobre denúncia da PGR pelo 8 de Janeiro

Com nome de urna “Léo Bolsonaro”, influenciador não se elegeu vereador em 2024; Léo Índio foi denunciado por golpe de Estado pela PGR

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Foto do author Eduardo Barretto
Atualização:

O influenciador digital Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), silenciou nesta quarta-feira, 22, depois de vir a público a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por golpe de Estado e outros crimes relativos ao 8 de Janeiro. Procurado pela Coluna do Estadão, Léo Índio não quis comentar o caso.

No último dia 15, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou que Léo Índio teve participação ativa no “planejamento, incitação e execução” dos atos golpistas e cometeu os crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. No 8 de Janeiro, o influenciador digital publicou uma selfie na cobertura do Congresso Nacional. Depois, apagou a foto.

Sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio é alvo de operação da PF por ter participado de atos terroristas - FOTO: leoindiodf/Instagram Foto: leoindiodf/Instagram

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Com o nome de urna “Léo Bolsonaro” e panfletos com o ex-presidente, o influenciador digital não se elegeu vereador em Cascavel (PR) no ano passado. Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, tentou, sem sucesso, obter uma cadeira de deputado distrital em Brasília.

Durante o governo Bolsonaro, Léo Índio ganhou um cargo de confiança no gabinete do senador Chico Rodrigues, na época filiado ao União Brasil, flagrado em 2020 pela Polícia Federal com dinheiro na cueca.

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