A nota enviada anteriormente contém um erro. A representação contra o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff pedindo punição contra suposta promoção pessoal com objetivos eleitoreiros, recebida hoje pelo TSE, é uma iniciativa do DEM e do PSDB, e não apenas do partido Democratas. Segue o texto corrigido: Advogados do DEM e do PSDB entregaram hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, pedindo que os dois sejam punidos com pagamento de multa de R$ 53, 2 mil por supostamente fazerem promoção pessoal com objetivos eleitoreiros. Na representação, os dois partidos usam como exemplo de conduta vedada um evento realizado pelo governo federal nos dias 10 e 11 em Brasília com prefeitos de todo o País. O DEM e o PSDB afirmam que o encontro, patrocinado pelo governo federal, teve objetivos eleitoreiros. Na reunião, observam, o presidente Lula fez sucessivas citações a Dilma Rousseff, que seria a candidata à sua sucessão ao Palácio do Planalto. "O clima eleitoreiro do evento era tão evidente que os participantes do encontro poderiam até mesmo levar de recordação fotografias digitalmente montadas com as ''estrelas'' do evento: o presidente da República e a sua candidata preferida à sucessão presidencial, a ministra-chefe da Casa Civil", sustentam os partidos. De acordo com os partidos, Lula e Dilma estão usando o poder político que têm e os recursos públicos que gerenciam para lançar a candidatura da ministra. "Não se olvida que os representados (Lula e Dilma) podem fiscalizar as obras em andamento e participar dos eventos políticos. Mas o certo é que isso não lhes confere o direito de se utilizarem dessas oportunidades para propagar mensagens eleitorais", argumentam. Os partidos alegam que a exposição ostensiva do nome de Dilma ao eleitorado e a sua vinculação à continuidade de programas, obras e ações do governo caracterizam uma propaganda eleitoral subliminar.