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CUT convoca greve no setor de autopeças

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da Central Única dos Trabalhadores (CUT) começou a enviar hoje um comunicado de greve por tempo indeterminado para 11 dos 17 sindicatos filiados à Central em São Paulo, que têm associados atuando em empresas de autopeças. Segundo o presidente da FEM, Adi dos Santos Lima, os sindicatos repassarão a informação para as empresas do setor, apesar de a paralisação ainda não ter uma data para começar. A federação quer que o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) reveja a proposta feita na semana passada. "Queremos dar tempo para o Sindipeças repensar sua oferta, que foi imediatamente rejeitada por nós. Todo esforço deve ser feito antes de qualquer conflito", disse Lima. O sindicato patronal propôs aos trabalhadores reajuste de salários de acordo com a inflação do período, mas não atendeu às demais reivindicação da categoria, como a de perpetuar o acordo firmado agora por dois anos, antecipação da data-base e aumento real de salários. Hoje, os metalúrgicos que trabalham em empresas de autopeças de Taubaté estarão reunidos em assembléia para discutir a possibilidade da greve. Na próxima quarta-feira, os trabalhadores do ABC paulista, região da Grande São Paulo, discutirão o assunto. Lima lembra que outros sindicatos patronais também não fecharam acordos com os trabalhadores. A diretoria da FEM se reúne hoje com representantes do grupo 10, que engloba majoritariamente empresas de esquadrias. Na quarta-feira, a reunião será com o sindicato patronal das empresas de fundição. "Acreditamos que iremos conseguir um acordo semelhante ao das montadoras, que foi positivo para nós", salienta o líder sindical. As empresas de autopeças reúnem 100 mil metalúrgicos em todo o Estado, segundo informações da FEM. A assessoria de imprensa do Sindipeças foi procurada pela Agência Estado, mas ninguém retornou a ligação.

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