Doentes com pneumunia de Hong Kong vão para o campo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Autoridades do setor de saúde de Hong Kong anunciaram, ontem à noite, a transferência para um refúgio rural de 240 pessoas de um prédio da capital que foram colocadas em quarentena após apresentarem sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS). A transferência foi determinada diante das preocupações de que o isolamento no centro da capital de Hong Kong não seria suficiente para evitar a propagação da doença, que está causando uma epidemia mundial. Em Hong Kong, foram notificados 685 casos da doença e 16 pessoas morreram. O número de pessoas com sintomas da doença no mundo subiu para ao redor de 1.900 em pelo menos 13 países, enquanto o total de mortos relacionados à SARS é de 63. A Organização Mundial de Saúde identificou casos da doença na China, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Canadá, EUA, Alemanha, Suíça, Grã-Bretanha, França, Irlanda e Itália. Pela manhã, o governo da Indonésia, quarto país mais populoso do globo, anunciou os primeiros três casos suspeitos da doença, ampliando extra-oficialmente a lista de países com casos da doença para 13. Um desses doentes teria morrido. Em Cingapura, o jantar anual de premiação dos empresários que se destacaram no país, previsto para quinta-feira, foi adiado, em razão das preocupações sobre o surto da pneumonia. "Não queríamos expor cerca de 700 grandes empresários a um risco desnecessário", disse o presidente do comitê organizador da cerimônia, Patrick Daniel. Quatro pessoas morreram e outras 92 apresentaram sintomas da doença no país.

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