O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), de 83 anos, informou por meio de sua conta no X, antigo Twitter, ter sido diagnosticado com câncer linfático em julho deste ano. O petista afirmou que já começou o tratamento.
“Recebi em julho o diagnóstico de linfoma não Hodgkin e estou em tratamento imunoquimioterápico sob os cuidados do hematologista dr. Celso Arrais e sua equipe”, disse em trecho da postagem. O político afirmou ainda que continuará seus trabalhados na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e também aulas de ginástica.
“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade”, citou o parlamentar. Suplicy disse ainda que sua “luta só termina quando eu ver implantada no Brasil e no mundo a Renda Básica de Cidadania”.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada. Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não Hodgkin.
O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças, informa o Inca. Como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar. Pode ocorrer em crianças, adolescentes e adultos. De modo geral, o linfoma não Hodgkin torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem.
Em 2022, de acordo com dados do Inca, 12.040 casos do tipo foram diagnosticados no Brasil, sendo 6.420 homens e 5.620 mulheres.
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