Lula voltou ao jogo eleitoral por decisão do STF, após a anulação das condenações do ex-presidente pela Justiça Federal do Paraná, a mesma que abrigou por mais de 20 anos o ex-juiz Sérgio Moro.
Lula atraiu o ex-governador
Geraldo Alckmin para ser seu vice representando o PSB. A articulação incluiu a desfiliação de Alckmin do PSDB, sigla que ele ajudou a fundar e que costumava ser grande rival do PT. O petista conseguiu compor a maior coligação da corrida presidencial. Além do PSB, PV e PC do B (que fecharam uma federação com o PT), o grupo inclui Solidariedade, PSOL, Rede e Avante. Isso deve garantir a Lula o maior tempo de TV entre os candidatos (3 minutos e 16 segundos), além de caixa reforçado para bancar a campanha.
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O plano entregue pelo candidato afirma que ele tem compromisso com a defesa da igualdade, da democracia, da soberania e da paz. Também é compromisso de Lula buscar o desenvolvimento econômico sustentável, a justiça social, bem como reconhecer a diversidade. Com o objetivo de "recolocar os pobres e os trabalhores no orçamento", Lula pretende "revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro". O candidato chama o atual modelo de disfuncional e sem credibilidade. Lula propõe, ainda, fortalecer e modernizar a estrutura produtiva por meio da reindustrialização e do fortalecimento da produção agropecuária.
Leia a íntegra do programa enviado ao TSENão há bens a declarar.
Fonte: TSE