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Jungmann diz que tiros contra caravana de Lula são inaceitáveis

Ministro afirmou que Polícia Federal não vai atuar no caso; investigação cabe a autoridades estaduais

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Foto do author Felipe Frazão
Marcas de bala em um dos ônibus da caravana do ex-presidente Lula em Laranjeiras do Sul, no Paraná Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

BRASÍLIA - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou nesta terça-feira, 27, como “inaceitável” o ataque a tiros aos ônibus da caravana do ex-presidente Lula, no interior do Paraná. Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu.

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+ Dois ônibus da caravana de Lula são atingidos por tiros no Paraná+ 'Ou eu estou louco ou quem me condenou está', diz Lula “É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático”, disse o ministro.

Jungmann também condenou confrontos entre militantes petistas e anti-lulistas. Jornalistas foram agredidos no trajeto por seguranças do ex-presidente. “Não podemos admitir confrontos, isso é absolutamente democrático, e é preciso ter respeito.”

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O ministro afirmou que a Polícia Federal não irá investigar o caso porque o crime não foi federal e cabe às autoridades estaduais atuar. “Caberá à investigação estabelecer se foi ou não (um atentado político)”, disse.

Jungmann iria conversar ainda nesta terça-feira com a Secretaria de Segurança do governo Beto Richa (PSDB), para pedir “atenção redobrada” para o caso. “Eu pedi que existam cuidados adicionais e falo sempre com a própria PRF”, disse o ministro. Antes, ele se reuniu com parlamentares da bancada do PT.

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