Série de pedidos de direito de resposta garante o show

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Por Redação

Crítica: Cristina PadiglioneEm programa onde todas as regras são milimetricamente combinadas entre todos os adversários presentes e o mediador pede que a plateia não se manifeste, só mesmo os pedidos de direito de resposta para evitar que o telespectador cochile no sofá. Apresentar-se como vítima de ofensa, ainda que a solicitação não seja atendida, já vale ao requerente a exposição da imagem de quem se sentiu agredido. Mas, para o público habituado ao ritmo de show da TV, o que conta mesmo é o suspense criado entre o anúncio do pedido e o veredicto da "comissão". No debate de ontem, muita gente se sentiu ofendida, sem que os árbitros do jogo concordassem em bater o gongo.Soninha Francine (PPS) endossou o abandono à jaquetinha jeans surrada ao trocá-la por blazer branco, sobreposto a camisa preta, tudo muito sóbrio e limpinho. Deixou claro que uma boa maquiagem e uma escovinha nos cabelos não fazem mal às linhas da alta definição da TV - ao contrário de Carlos Giannazi (PSOL), cujos fios desgrenhados fizeram a alegria no Twitter.Para não dizer que as gravatas vermelhas, campeãs em debates, variam só em cor e estampa, José Serra (PSDB) usou o mesmíssimo modelo do debate da Band. Paulinho (PDT) mais uma vez inovou, com salmão. E Fernando Haddad, além de aderir ao vermelho na gravata, conseguiu se livrar do tom professoral. Escapou um "inexequível", imediatamente traduzido.Até meia-noite, segundo dados prévios do Ibope, a média de audiência ficou em 1,9 ponto na Grande São Paulo (1 ponto é igual a 60 mil lares).

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