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Em Salvador, ex-presidente da Petrobrás participa de ato em defesa da estatal

Além de José Sérgio Gabrielli e políticos, cerca de 1 mil vão à manifestação que faz parte de protestos programados pelo País

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SALVADOR - Apesar da adesão menor que a esperada pelos dirigentes sindicais, que estimavam a presença de 5 mil pessoas, a manifestação convocada pela regional baiana da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) em Salvador, em defesa da Petrobrás e dos direitos trabalhistas, contou com a presença de políticos e do ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli.

Estão previstas manifestações em todas as capistas nesta sexta-feira, 13. Os atos em sua maioria são organizados pela CUT, que refuta a ideia de que os protestos sejam em defesa do governo, embora se declarem claramente contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Rio, Minas Gerais e Paraná petroleiros também fizeram manifestações em defesa da estatal.

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Convocado para as 7 horas, na frente da sede da Petrobrás em Salvador, no bairro nobre do Itaigara, o ato reunia menos de mil pessoas por volta das 9 horas. Muitas delas portando faixas e cartazes assinados por sindicatos e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Nos materiais, frases defendendo as investigações contra a corrupção, mas atacando tanto as medidas de contenção de gastos públicos anunciadas pela nova equipe econômica quanto a hipótese de impeachment, classificada como "golpe" pelos manifestantes.

Após discursos de dirigentes sindicais e políticos, os manifestantes saíram em caminhada pelo bairro, mas sem atrapalhar o fluxo de veículos nas principais vias da região. Policiais militares acompanharam a passeata à distância.

No local, Gabrielli foi recebido com aplausos e cumprimentos por parte dos manifestantes, repetiu ideias apresentadas nessa quinta-feira, 12, quando foi ouvido por parlamentares na CPI da Petrobrás, e elogiou a Operação Lava Jato, que investiga esquema de desvios na estatal. "Se há casos de pessoas envolvidas em corrupção dentro da Petrobrás, elas precisam ser punidas", defendeu.

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