Esta eleição não vai escolher um governo, vai decidir um regime, diz Haddad

Candidato ao governo de São Paulo, o ex-prefeito fez críticas ao presidente Bolsonaro e destacou a importância que seu partido vê em vencer no primeiro turno

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Por Matheus de Souza
Atualização:

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, aumentou o coro de críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Citando os recentes casos de violência de apoiadores do mandatário contra petistas, o governador afirmou que as eleições deste ano não vão escolher definir um governo, “mas escolher um regime”.

O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad, junto de Lula, Márcio França e Geraldo Alckmin, durante evento em Taboão da Serra.  Foto: Miguel Schincariol/AFP

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Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), em ato em Taboão da Serra, Haddad declarou que as eleições definirão “se a gente vai continuar vivendo uma liberdade, ou jogar o Brasil no abismo do autoritarismo”.

Continuando as críticas, o ex-prefeito paulista afirmou que o chefe do Executivo é um homem que não respeita ninguém, “a não ser quem lamba suas botas”.

Suscitando os recentes casos de violência de bolsonaristas contra apoiadores do ex-presidente Lula, mencionando inclusive a recente ameaça que o candidato à Câmara dos Deputados Guilherme Boulos (PSOL) recebeu, Haddad afirmou que “agora eles partirão para ignorância total”, reforçando a importância de uma vitória em primeiro turno.

Como mostrou o Estadão, a eleição vive uma escalada de violência real e simbólica.

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