Ex-controlador diz que ignorava fraude do Nacional

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-controlador do Banco Nacional, Marcos Magalhães Pinto, disse na CPI do Proer que não tinha conhecimento das fraudes praticadas na contabilidade da instituição, com o objetivo de esconder sua real situação financeira. Magalhães Pinto era presidente do Banco Nacional em 1995, época em que o Banco Central decretou o Regime de Administração Especial Temporária (Raet) na instituição. De acordo com Magalhães Pinto, a administração do banco estava a cargo de executivos contratados no mercado financeiro. O ex-controlador do Nacional apontou Arnoud de Oliveira e Clarimundo Sant como responsáveis pela administração do dia-a-dia do banco. Magalhães Pinto admitiu que o Nacional enfrentava problemas de liquidez. Daí o seu empenho em tentar uma solução para o banco. "Cheguei a iniciar negociações com o Banco de Boston e o Unibanco, mas depois fui afastado do processo e o Banco Central assumiu as negociações", disse. No depoimento inicial que levou por escrito à CPI, Magalhães Pinto afirmou que prestava depoimento na condição de pessoa acusada. "As atuais circunstâncias da minha vida impedem que eu esteja aqui como testemunha", avisou. Ele explicou que não podia ser testemunha porque era parte envolvida no processo. Além disso, contou para os parlamentares que responde a uma ação civil de responsabilidade, uma ação de improbidade administrativa e uma outra ação penal.

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