FHC inicia movimento de rearranjo político

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Por Agencia Estado
Atualização:

Com a confirmação da substituição do ministro José Gregori pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Aloysio Nunes Ferreira, no Ministério da Justiça, o presidente Fernando Henrique Cardoso iniciou um movimento de rearranjo mais amplo no modelo de cordenação política e comunicação do Palácio do Planalto. O lugar de Ferreira na Secretaria-Geral da Presidência poderá ser preenchido pelo líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio Netto (PSDB-AM). Para o cargo de Virgílio Neto, o presidente deve designar o deputado Heráclito Fortes (PFL-PI), atendendo a uma antiga demanda do PFL. O presidente também pode anunciar nas próximas horas o nome do novo ministro da Integração Nacional, para substituir o senador Ramez Tebet (PMDB-MS), que deixou o governo para assumir a presidência do Congresso. O novo titular desta pasta será escolhido entre os senadores da bancada do PMDB no Senado, apesar da oposição que fazem o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), e o senador Pedro Simon (PMDB-RS), à permanência do partido no governo. A decisão final do presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as mudanças pontuais que fará no ministério só serão anunciadas depois da viagem que ele fará a países europeus a partir desta semana. O presidente parece ter desistido de uma troca ampla de ministros até o fim deste ano. Assim, deve esperar-se que os ministros da Saúde, José Serra, Educação, Paulo Renato Souza, Comunicações, Pimenta da Veiga, e Agricultura, Pratini de Moraes permaneçam nas pastas. O mesmo se pode dizer de outros ministros, como o de Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, Planejamento, Orçamento e Gestão, Martus Tavares, Esportes e Turismo, Carlos Melles, Trabalho, Francisco Dornelles, e Previdência Social, Roberto Brant, que gostariam de sair só em abril, como manda a lei, para tentar uma vaga no Parlamento.

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