Representantes das maiores centrais sindicais do País, da indústria, do comércio e do setor de serviços criaram hoje em São Paulo uma Câmara de Gestão da Crise de Energia da Sociedade Civil. O orgão funcionará paralelamente à Câmara de Gestão da Crise de Energia(CGCE) do governo, criada para encontrar soluções para o problema da escassez de energia. Os representantes desses setores continuam querendo, no entanto, ter participação ativa na CGCE. " Primeiro é preciso que a gente se organize, para depois exigirmos um assento na Câmara do governo" afirmou Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp. No início da próxima semana, os representantes desses setores da sociedade se reunirão novamente para escolher seus representes no orgão. Cada um dos seguintes setores terá três representantes na nova câmara: serviços, indústria e comércio. Cada uma das centrais sindicais (CUT, CGT e Força Sindical) também terá três participantes. De acordo com Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, dentro de 15 dias, a recém criada Câmara Civil entregará, ao governo, um pacote de sugestões de como amenizar a crise. A reunião na qual foi criada a Câmara foi realizada na Fiesp e durou cerca de uma hora e meia. Estavam presentes, além de Piva, representantes da CUT, CGT, Força Sindical, Associação Comercial de São Paulo, Bolsa de Valores de São Paulo e Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping. Após a reunião, os participantes deram uma entrevista coletiva. Todos foram enfáticos ao afirmar e a crise extremamente preocupante.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.