A Presidência da República recebeu uma carta contendo pó branco, postada no dia 17 em Taguatinga, cidade distante cerca de 25 quilômetros do Plano Piloto de Brasília. A informação foi confirmada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do Ministério da Saúde, que enviará o envelope para análise na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. A carta estava endereçada à Presidência da República do Brasil e não tinha remetente. O envelope chegou ao protocolo do Palácio na sexta-feira. O alarme foi dado a partir de uma vistoria da segurança, quando se constatou a existência de uma substância em forma de pó. Toda a correspondência que chega ao Planalto é submetida a equipamentos especiais antes de ser aberta. De acordo com a assessoria de imprensa da Funasa, quando surgem cartas suspeitas em órgãos federais, a Polícia Federal também é mobilizada. Os envelopes com pó passaram a ser temidos depois dos ataques bioterroristas nos Estados Unidos, em que a bactéria antraz vem sendo enviada por correio. Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal recolheu um envelope suspeito no prédio da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). A carta veio de Istambul e teria sido endereçada ao Departamento de Eventos. A responsável pelo setor determinou a evacuação da sala ao notar a existência de um pó branco misturado a outro, que, segundo o Corpo de Bombeiros, tinha cor de tijolo. Essa pessoa lavou rapidamente as mãos. O material foi recolhido e enviado ao Instituto de Saúde do Distrito Federal. O Jornal da Comunidade também recebeu um envelope suspeito. Foi detida na Polícia Federal em Brasília uma moça que enviou, por brincadeira, talco em uma carta para uma amiga que trabalha no Ministério da Justiça. Leia o especial