O laudo feito pelo legista Ricardo Molina não confirma integralmente a transcrição feita pela revista IstoÉ, segundo a qual a quebra do sigilo telefônico do ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Eduardo Jorge, no ano de 1994, poderia chegar ao governo e ao presidente. O laudo confirma que ACM recomenda aos procuradores que solicitem a quebra do sigilo telefônico de 1994, mas não há referência direta ao governo e ao presidente por parte de ACM. Existe apenas uma referência do procurador Guilherme Schelb de que tal investigação poderia ser um "chute no escuro" e seria preciso ter muito cuidado "porque um tiro desses que não acerte o alvo...". Em seguida a essa declaração, o legista identificou uma fala do assessor de ACM, Fernando Cesar Mesquita, afirmando: "É viável. Tem muita gente querendo enfraquecer (o governo)."