Estrela dos programas sociais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Fome Zero recebeu nesta segunda-feira a mais inusitada doação: 136 toneladas de alho, que estavam na Receita Federal do Rio de Janeiro e estocadas num frigorífico do porto da cidade. Para poder fazer o transporte até o banco Rio de Alimentos, que é mantido pelo governo federal , foram necessárias cinco carretas. A gerente do banco Rio de Alimentos, Isabel Marques, admitiu que a doação acabou sendo a maior tarefa já enfrentada pela entidade, mobilizando quatro empresas diferentes para o transporte, armazenamento e processamento do alho. ?Com o processamento do produto, temos a garantia de qualidade e tempo de conservação muito maior. É imprescindível que não se perca nenhum gênero alimentício, nem mesmo o alho, que tem ótimo valor nutricional", diz. Para repor o estoque de alimentos do programa Fome Zero, a Companhia Nacional de Abastecimento está realizando leilão de compra de 5 mil toneladas de gêneros alimentícios, com verbas de R$ 38,3 milhões liberados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Há duas semanas, o governo comprou 1.685 toneladas de arroz, feijão, fubá, farinha de mandioca, açúcar, flocos de milho, farinha de trigo, leite em pó e 200 mil latas de óleo de soja para recompor os estoques estratégicos, utilizados no atendimento das vítimas das enchentes em vários estados do País. Neste ano, o governo atendeu 126 mil famílias vítimas das enchentes.