Um efetivo de 1.300 homens trabalha para a segurança do Fórum Social Mundial, na capital gaúcha. A Brigada Militar (PM gaúcha) trouxe, do interior, 200 policiais e 23 viaturas para atuar exclusivamente durante o fórum, junto com a estrutura da cidade. "Como vamos atuar com pessoas de diferentes países e diferentes correntes de pensamento, vamos trabalhar em forma de anel em torno dos locais onde acontece o evento", afirmou o coronel Gerson Nunes Pereira, comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Área Metropolitana (CRPOAM). A equipe conta com grupos especiais, que operam mecanismos antibomba e anti-seqüestro. Para os cerca de 100 convidados para o evento e demais participantes - 3,5 mil delegados das organizações e participantes individuais-, a Porto Alegre Turismo montou uma estrutura que inclui serviço de hospedagem e transporte, com translado do Aeroporto Salgado Filho até os hotéis. Uma equipe de 80 tradutores bilíngües acompanham os participantes. Ônibus da Companhia Carris Porto-alegrense estão à disposição no Largo Glênio Peres, em frente à prefeitura, para levar os participantes até a Pontifícia Universidade Católica (PUC), local das conferências. Segundo Vânia Oliveira Antunes, da Porto Alegre Turismo, 98% dos 8.700 leitos da rede hoteleira da cidade estão ocupados por pessoas que vieram para o fórum. Há 490 reservas individuais e 700 do grupo de jovens feitas nos alojamentos - escolas, ginásio de esporte, pensões familiares - além de cerca de 1.000 jovens que estão acampados no Parque Harmonia, junto com cerca de 500 índios que começaram a chegar ontem. Mais de 60 restaurantes e bares estão conveniados com a prefeitura, e oferecem 10% de desconto e cardápios em francês, inglês e espanhol. Um posto de informações, o Serviço de Atenção ao Turista, foi instalado na avenida Vasco da Gama, em funcionamento por 24 horas.
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