O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que terá informações a respeito de como seu partido sairá nas eleições municipais de São Paulo ainda hoje à tarde. "Estou saindo agora e pretendo voltar à tarde trazendo informações de como nós (PSDB) sairemos nas eleições municipais de São Paulo", afirmou Guerra, em discurso durante o primeiro encontro nacional de vereadores do PSDB, na capital paulista, pela manhã. Questionado, Guerra voltou atrás e negou que fosse encontrar com o ex-governador Geraldo Alckmin, o atual prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), ou com o governador do Estado, José Serra (PSDB). "Estou de saída para ir ao médico", afirmou. O senador disse que voltaria ao encontro para discutir o posicionamento do PSDB nas eleições municipais de todo o País e de forma geral, sem trazer qualquer definição à respeito de candidatos ou coligações. Alckmin e Kassab desejam concorrer à Prefeitura de São Paulo neste ano e não abrem mão de encabeçar a chapa, pondo em risco uma coligação histórica entre os partidos. Antes, durante entrevista, Guerra disse que as eleições em São Paulo eram uma questão local. Entretanto, ele qualificou Alckmin como "um grande líder". "Concordo que esta é uma questão de São Paulo, mas se Geraldo desejar ser candidato, será, com certeza." Liderança na Câmara O presidente nacional do PSDB rejeitou a tese de que foi aberta uma crise no partido com a eleição do deputado José Aníbal (SP) como líder da legenda na Câmara, apoiado pelo governador mineiro Aécio Neves e por Alckmin, em detrimento de Arnaldo Madeira (SP), apoiado por Serra. "Não vi manifestações concretas nem de Serra, nem de Aécio, ou de interferência nessa eleição." "Disputas de lideranças são coisas que se dão todo ano, em todos os partidos, na Câmara e no Senado. São absolutamente normais. Não há crise nisso", disse Guerra. Ele afirmou também que considera ambos os deputados "excelentes companheiros" e disse que a disputa "não poderia ser melhor".