Hackers tentam invadir dados sigilosos da prefeitura do Rio, afirma Paes

Mais de 900 serviços foram comprometidos; não há previsão para reestabelecimento total do sistema

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Por Ramiro Brites
Atualização:

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta quarta-feira, 17, que a prefeitura do Rio foi alvo de ataques cibernéticos com objetivo de roubar dados sigilosos. De acordo com Paes, a tentativa de invasão ao sistema bloqueou todos os serviços digitais, que foram retirados do ar de forma preventiva após orientação de técnicos da administração municipal.

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A investida dos hackers teria ocorrido na madrugada de segunda-feira, dia 15. Nem todos os serviços foram reestabelecidos. No Twitter, o prefeito reconheceu os transtornos gerados pela queda do sistema, mas disse que seguirá o aconselhamento de especialistas.

“A ordem que a gente tem, de quem entende do assunto, é que os serviços só sejam plenamente reestabelecidos quando a gente tiver muita certeza que não tem nenhuma informação particular, de nenhum carioca, em risco”, disse.

Paes afirma que o período em que os serviços estiveram fora do ar não contarão como dias úteis para prazos e pagamentos. Usuários da Nota Carioca, por exemplo, foram orientados a emitir um recibo provisório e atualizar a nota no sistema quando reestabelecido.

De acordo com técnicos da Empresa Municipal de Informática (Iplan Rio), mais de 900 sistemas foram afetados pelo crime. Além das emissões de nota fiscal, o trabalho dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) foram prejudicados e não há possibilidade de novos atendimentos no CadÚnico. Segundo a Agência Brasil, o Táxi Rio também foi comprometido.

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