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Líder da Frente Agropecuária critica governo Lula sobre invasões do MST: ‘Estão no Planalto’

Pedro Lupion questionou se é assim que o grupo quer “paz no campo” e pediu que a gestão federal controle seus aliados

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Foto do author Isadora Duarte

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou a posição do governo federal quanto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e as invasões promovidas pelo movimento nesta segunda-feira, 15.

“Cada um controla os seus aliados. Com essas invasões do MST, que tem cargos e está nos ministérios e no Planalto, é assim que o governo federal diz querer paz no campo?”, questionou Lupion, em publicação no Twitter.

Pedro Lupion aponta a presença do MST no governo e ressalta que é preciso que a gestão Lula controle seus aliados Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO

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Líder da bancada ruralista, Lupion criticou também o anúncio do Programa Terra para Gente para acelerar o assentamento de famílias no País e destinar terras para a reforma agrária.

“E pasmem: após invadirem criminosamente 24 áreas, os invasores do MST ganharam do governo uma ‘prateleira de terras’, programa de ‘reforma agrária’ do Planalto. É a prova cabal de que, no Brasil do PT, o errado é o certo, e o crime, se cometido pelos aliados, compensa”, criticou Lupion.

Há pouco, o MST informou que invadiu 24 áreas nesta segunda-feira em 10 Estados e no Distrito Federal. As invasões são registradas em Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Os atos, de acordo com o movimento, fazem parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, que ocorre neste mês, conhecido como Abril Vermelho, em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores rurais ligados ao MST foram assassinados pela Polícia Militar.

O MST reivindica as áreas invadidas, as quais considera improdutivas, para assentamento e reforma agrária. Além das invasões de terras, o movimento informou que há outras cinco ações em andamento, alcançando o total de 14 Estados e com 20 mil famílias mobilizadas nos atos.

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