BRASÍLIA - Pesquisa do instituto Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2, sobre a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra que 43% dos eleitores acham a gestão do petista pior do que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os que acham o atual mandato melhor que a do capitão reformado são 39%. Para 15%, os dois são iguais e 3% não souberam responder.
O cenário mudou em relação à última pesquisa feita pela Genial/Quaest em dezembro. Naquele levantamento, 42% achavam o governo de Lula melhor que o de Bolsonaro, enquanto 37% preferiam o do ex-presidente. Os que achavam as gestões iguais eram 20% e outros 3% não souberam responder.
A pesquisa da Genial/Quaest entrevistou presencialmente 2.004 eleitores de 120 municípios entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.

O levantamento da Genial/Quaest mostrou que a aprovação do governo Lula voltou a cair e atingiu o pior patamar desde o início da gestão em janeiro de 2023. Os que desaprovam a gestão são 56%, enquanto 41% aprovam. Outros 3% não souberam responder.
Já em relação à avaliação do governo, 41% consideram negativa a gestão de Lula, 27% avaliam como positiva e outros 29% apontam o Executivo como regular. Outros 3% não souberam responder.
Para 53% dos brasileiros, a terceira gestão de Lula na Presidência é pior que as duas anteriores (2003-2010). Outros 23% acham que ela é igual às anteriores e 20% consideram ela como a melhor. Os eleitores que não souberam responder somam 4%.
A aprovação do presidente também caiu entre os eleitores que votaram nele no segundo turno da eleição presidencial de 2022. A avaliação positiva teve uma queda de nove pontos porcentuais, saindo de 81% para 72%. Já o índice negativo cresceu outros nove pontos porcentuais, passando de 17% para 26%. Outros 2% não souberam responder
Com os eleitores de Bolsonaro, a desaprovação passou de 88% para 92%. A aprovação caiu de 10% para 7% e 1% dos eleitores não soube responder. Entre os que votaram nulo, a rejeição passou de 55% para 62%, enquanto a aceitação de 38% caiu para 31%. Os que não responderam somam 7%.