O grupo de trabalho coordenado pela Anac em conjunto com a Anvisa apresenta nesta sexta-feira (15) um estudo sobre as novas medidas sanitárias que deverão ser adotadas para a segurança da aviação. O documento será entregue à Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), coordenada pelo Ministério da Infraestrutura, que terá de aprovar a proposta.
Representantes do setor aéreo e do governo avaliam que a pandemia da covid-19 será um marco em relação a protocolos sanitários, a exemplo do que aconteceu após o 11 de setembro de 2001, quando as medidas de segurança se tornaram permanentemente mais rígidas.
Todos deverão continuar usando máscaras e os viajantes poderão utilizar modelos caseiros. Será definido também a distância de dois metros entre cada pessoa nas filas ou salas de espera, principalmente durante os procedimentos de check-in e embarque. A mesma distância deverá ser adotada nos espaços de circulação de pessoas e as mesas das praças de alimentação também deverão ser colocadas respeitando o distanciamento de dois metros umas das outras.
As novas regras devem passar a valer a partir da semana que vem, quando a Anvisa pretende publicar uma nota técnica com os pontos que forem aprovados pela Conaero. As orientações atuais, que já preveem o distanciamento de pessoas, a higienização de aeroportos e aeronaves e o uso dos equipamentos de proteção pelos funcionários do setor aéreo seguem vigentes.
De acordo com o setor, desde o início da crise, a demanda por voos caiu 93,1% e a oferta de assentos teve diminuição de 91,4% no mercado doméstico brasileiro.