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A militarização do governo de Jair Bolsonaro ocorre também em órgãos de gestão socioambiental, nos quais há 99 militares em cargos comissionados. A Funai, o Ibama e o ICMBio concentram a maior parte desses servidores: 33, 19 e 17, respectivamente.
Os demais estão no Ministério do Meio Ambiente (13), na Secretaria de Saúde Índigena (6), no Incra (5), no Ministério da Agricultura (3), na Funasa (2) e na Fundação Palmares (1).
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação, por meio do projeto Achados e Pedidos dentro do Monitor de Dados Socioambientais, desenvolvido por Abraji, Transparência Brasil e Fiquem Sabendo, com financiamento da Fundação Ford.
Assim como no primeiro escalão do governo, em que há 11 ministros advindos das Forças Armadas, a grande maioria é da reserva. Segundo o levantamento, apenas seis estão na ativa e dois, licenciados.
Dos ministros de Bolsonaro, apenas dois não são do Exército (Bento Alburque, de Minas e Energia, e Marcos Pontes, de Ciência e Tecnologia). Já entre os 99 militares que atuam na cúpula da gestão socioambiental, quase a metade é do Exército (49 servidores). Há ainda 28 ex-policiais militares, sendo 16 Polícia Militar de São Paulo.
Esses servidores da Funai, Ibama e ICMBio são coroneis, tenentes-coroneis e capitães, as mais altas patentes do mundo militar, antes dos generais.
Os generais palacianos Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto, após pressões, foram para a reserva. No último dia 20, a Procuradoria-Geral da República arquivou uma representação questionado a regularidade de militares da ativa em cargos de ministro. É o caso de Eduardo Pazuello (Saúde).
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