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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Impasse paralisa decreto do saneamento na Casa Civil

Ministério das Cidades quer estender prazo para que municípios se adequem às normas do marco do saneamento

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Por Mariana Carneiro

A três dias do prazo final para que as prefeituras sejam proibidas de receber recursos da União, o texto do decreto que altera o marco do saneamento ainda é motivo de impasse no governo. Técnicos do Ministério das Cidades, responsável pelos investimentos federais no setor, retiraram do texto inovações incluídas pela Casa Civil e que não haviam sido acordadas com as prefeituras. Um exemplo é a atribuição da Agência Nacional das Águas (ANA) em definir os parâmetros que ditarão quais são as prefeituras que poderão receber recursos federais. O Ministério das Cidades é contra esse dispositivo e também trabalha para alargar o prazo de adaptação dos municípios ao marco, considerado enviesado para o lado do setor privado.

LULA BRASÍLIA DF 10.03.2023 LULA/REUNIÃO MÃOS A OBRA/PNAE NACIONAL OE - O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a reunião de lançamento da plataforma Mãos à Obra e anúncio de reajuste no repasse dos valores Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) realizada na tarde desta sexta-feira (10) no Palácio do Planalto, em Brasília-DF. Na foto, o presidente Lula e o ministro, Rui Costa (Casa Civil). FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: WILTON JUNIOR

GPS. Pela lei atual, a partir de 31 de março, as prefeituras que não aderiram a serviços regionais de saneamento – uma espécie de consórcio de cidades – serão proibidas de receber investimentos federais. Por isso, o governo quer editar o decreto até sexta. O texto, porém, ainda está na mesa do chefe da Casa Civil, Rui Costa.

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