EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Partido de Bolsonaro tem guerra de versões sobre urnas a três dias da eleição

PUBLICIDADE

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, não tem escondido de pessoas próximas a insatisfação por ter contratado o Voto Legal, responsável pela análise que questiona a lisura das eleições. A empresa foi admitida a pedido de Jair Bolsonaro em valores que podem superar R$ 1 milhão até o ano que vem. Nesta quarta (28), um documento do instituto com críticas recicladas e, segundo o TSE, falsas provocou uma guerra de versões no partido. Enquanto a bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), recém-chegada na sigla, postou o documento em suas redes, reverberando dúvidas às urnas, o vice-presidente Capitão Augusto (PL-SP), no partido desde antes da chegada de Bolsonaro, disse que "confia plenamente" no processo eleitoral e que a auditoria visa a "contribuir com o TSE".

Valdemar Costa Neto. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

PUBLICIDADE

BABEL. Nos bastidores, Valdemar tem demonstrado desânimo com o desempenho do presidente nas pesquisas e diz estar preocupado com o controle do partido diante da divisão que se avizinha após a eleição, entre bolsonaristas recém-chegados e os que já estavam na legenda. Na campanha do presidente, há quem considere ruim questionar as urnas perto do pleito, o que mostraria tom derrotista.

SEGURO. Na véspera, na noite de terça (27), Valdemar se encontrou com Alexandre de Moraes, do TSE, e como mostrou a Coluna deixou a mensagem de que as investidas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e a Corte não têm relação com o PL.

NÃO LI. O documento do PL que questiona as urnas foi protocolado há 10 dias no TSE por Carlos Rocha, do Voto Legal. Alguns políticos do partido, questionados nesta quarta, diziam desconhecê-lo ou até duvidaram inicialmente da autenticidade.

PRONTO, FALEI!. Bianca Colepicolo (PP-SP), candidata a deputada federal

Publicidade

"Somos, ao lado de Cuba e Venezuela, os únicos em que não há jogo regulamentado. É uma hipocrisia, porque o jogo ilegal existe e não é tributado, não gera empregos."

CLICK. Fabrício Queiroz (PTB-RJ), candidato a deputado estadual

 

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o policial militar aposentado postou vídeo dentro de um veículo militar antigo em sua campanha no Rio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.