Movimentos marcam ato pró-Dilma para o dia 16

Grupos de defesa do PT e da presidente prometem contraponto a protestos marcados para o próximo domingo

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Por Redação

Sindicatos e movimentos sociais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff marcaram para 16 de dezembro uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa do mandato da petista.

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Apesar do pedido de trégua feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os organizadores decidiram incluir na pauta pedido de mudanças na política econômica do governo Dilma. Além disso, os manifestantes vão cobrar que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Casa e de inquéritos no Supremo Tribunal Federal por desvio de dinheiro, deixe o cargo.

Ainda nesta semana Dilma deve receber uma comissão de representantes dos movimentos no Palácio do Planalto. O encontro é um pedido de Lula e foi confirmado pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em telefonema ao ex-presidente.

A data foi definida em uma reunião entre líderes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem grupos como o Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP) e partidos como o PT, o PC do B e o PSOL.

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Ontem, centenas de sindicalistas se reuniram com Lula no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo para definir a estratégia. Entre eles estavam representantes das principais centrais sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central e até da Força Sindical.

“Mesmo com as críticas em relação à situação econômica, a manutenção do governo é fundamental para garantir o respeito ao voto popular”, disse o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Mobilização. Um dos desafios dos organizadores é ampliar a participação popular para além dos grupos historicamente ligados ao PT. Por isso serão convidados representantes de entidades que já se posicionaram contra o impeachment, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Os organizadores também vão convidar artistas alinhados ideologicamente à esquerda de várias gerações, desde a luta contra a ditadura militar até os rappers da periferia.

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Outra preocupação é quanto aos discursos sectários de alguns convidados. Ontem, na reunião com Lula, Antonio Carlos Silva, do PCO, disse que, se preciso, combateria o impeachment “na porrada”. A fala foi rechaçada por outras lideranças.

Neste domingo movimentos favoráveis ao impeachment marcaram um ato contra Dilma também na Avenida Paulista.

Sindicatos e movimentos sociais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff marcaram para 16 de dezembro uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa do mandato da petista.

Apesar do pedido de trégua feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os organizadores decidiram incluir na pauta pedido de mudanças na política econômica do governo Dilma. Além disso, os manifestantes vão cobrar que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética da Casa e de inquéritos no Supremo Tribunal Federal por desvio de dinheiro, deixe o cargo.

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Ainda nesta semana Dilma deve receber uma comissão de representantes dos movimentos no Palácio do Planalto. O encontro é um pedido de Lula e foi confirmado pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em telefonema ao ex-presidente.

A data foi definida em uma reunião entre líderes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem grupos como o Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP) e partidos como o PT, o PC do B e o PSOL.

Nesta segunda-feira, 7, centenas de sindicalistas se reuniram com Lula no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo para definir a estratégia. Entre eles estavam representantes das principais centrais sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central e até da Força Sindical.

“Mesmo com as críticas em relação à situação econômica, a manutenção do governo é fundamental para garantir o respeito ao voto popular”, disse o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

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Mobilização. Um dos desafios dos organizadores é ampliar a participação popular para além dos grupos historicamente ligados ao PT. Por isso serão convidados representantes de entidades que já se posicionaram contra o impeachment, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Os organizadores também vão convidar artistas alinhados ideologicamente à esquerda de várias gerações, desde a luta contra a ditadura militar até os rappers da periferia.

Outra preocupação é quanto aos discursos sectários de alguns convidados. Ontem, na reunião com Lula, Antonio Carlos Silva, do PCO, disse que, se preciso, combateria o impeachment “na porrada”. A fala foi rechaçada por outras lideranças.

Neste domingo movimentos favoráveis ao impeachment marcaram um ato contra Dilma também na Avenida Paulista.

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