
Em sua live da quinta-feira. 18, o presidente Jair Bolsonaro disse que, para ele, o escândalo Fabrício Queiroz estava encerrado. Vã ilusão. O caso ainda vai dar muito panos para mangas, para usar expressão que o presidente usa contra adversários. O MP do Rio transferiu o ex-faz-tudo do 01 na Alerj do cativeiro paradisíaco de Atibaia para o inferno prisional de Bangu porque o escondido continuava delinquindo, ameaçando testemunhas, destruindo provas e se gabando de ter influência "lá no topo". Além disso, planejava fugir, mesmo plano da mulher, Márcia Aguiar, que, aliás, fugiu. Promotores acharam evidências de que o ex-sargento da PM vivia muito além de suas posses e isso confirma os crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, que não devem ser atenuados com eufemismos como rachadinha ou rachid. Mas a investigação já chegou a algo muito pior: expôs as relações promíscuas entre a famiglia Bolsonaro e o capitão Adriano da Nóbrega, aquele miliciano que foi eliminado em típica queima de arquivo no litoral baiano. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.