Os dois principais oficiais na ativa, o ministro da Defesa, general Silva e Luna, e o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, aproveitaram-se da comemoração do Dia do Soldado antecipado para meter o bedelho em assuntos da politica civil. O primeiro concluiu (e não profetizou, segundo ele mesmo) que mais mortes ocorrerão na intervenção militar no Rio de Janeiro, porque agora a polícia está agindo e provocando a reação da bandidagem. E o segundo queixou-se do fato de as autoridades locais nunca terem cuidado direito pelo que tinham de zelar na administração pública, deixando agora às Forças Armadas a tarefa isolada de combater a violência. Não seria isso fora da ordem? Este é meu comentário no Estadão Notícias, no ar no Portal do Estadão desde as 6 horas da segunda-feira 27 de agosto de 2018.
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