O Facebook anunciou na quarta-feira, 8, que derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ao PSL e aliados. Foram identificadas e aemovidas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram. O material investigado pela plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos da "famiglia". Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, que é assessor do presidente e integra o chamado "gabinete do ódio", núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto. A investigação particular vem somar-se a outras no STF, no TSE e na CPMI e, sobretudo, põe a nu um esquema de extermínios de reputações de adversários e propaganda disparada dos feitos do chefão. Que feio!
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Assuntos para comentário na quinta-feira 9 de julho de 2020:
1 - Facebook barra rede ligada ao 'gabinete do ódio' do Planalto - Esta é a manchete da primeira página do Estadão na edição impressa de hoje. Que providências terão de ser tomadas para interromper o absurdo da existência de robôs pagos pelo contribuinte para promover grupelhos e assassinar reputações
2 - Governo trava repasse de 33 milhões de reais para Amazônia -´Que conseqüências funestas esse tipo de providência, dada em chamada de primeira página da edição impressa do Estadão de hoje, poderá exercer sobre a retomada da economia pós-pandemia, prejudicando, sobretudo, nossa galilnha de ovos de ouro, o agonegócio
3 - Bolsonaro avalizou atos de Salles, diz MP em peça que pede a saída do ministro. Que conseqüências uma acusação pesada como esta, publicada em manchete na editoria de Política do Portal do Estadão, poderá ter sobre a permanência do ministro do Meio Ambiente e mesmo na permanência do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro
4 - Estudo do PT mostra que eleitor desiludido com Bolsonaro pode votar nele de novo - revela outra notícia de destaque na capa da editoria Política do Portal do Estadão hoje. Que panorama dá para enxergar para 2022 diante desta revelação
5 - O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou a obrigatoriedade de o governo federal entregar água potável e UTIs às populações indígenas conforme prevê lei votada pelo Congresso para protegê-las do contágio mortal destas comunidades em suas aldeias. O que você achou disso
6 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso determinou que o governo federal adote medidas para proteger os chamados "povos da floresta" da pandemia da covid-19, que pode provocar uma matança generalizada nas aldeias indígenas remanescentes do Brasil
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