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O que faz um candidato com 1% das intenções de voto? Vinicius Poit aproveita todas as oportunidades

Candidato cita Zema para mostrar confiança em chegar ao 2º turno; se conseguir, terá realizado feito maior que o governador de MG; leia análise sobre a participação de Poit na sabatina ‘Estadão’/FAAP

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Foto do author Daniel Fernandes

O que faz um candidato que conta, no fim de agosto, com 1% das intenções de voto? Vinicius Poit, do partido Novo, aproveita as oportunidades. Todas as oportunidades. Qualquer espaço público é um meio para falar de suas propostas, se colocar como candidato independente e, principalmente, usar a todo momento o exemplo de Romeu Zema. Não foi diferente na sabatina organizada nesta terça-feira, dia 23, pelo Estadão e FAAP.

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Quatro anos atrás, Zema era um desconhecido quando começou a campanha em Minas Gerais. No fim do segundo turno, era a maior surpresa eleitoral do País. Tinha vencido no segundo turno Antonio Anastasia (PSDB) com 71,80% dos votos válidos. Para Poit, assim como Zema, ele está em 4º lugar e “dando farol”. Pressionando os adversários. E o candidato acha que os debates ainda vão contribuir a seu favor.

Se obter musculatura nas pesquisas faltando pouco mais de um mês para o primeiro turno a ponto de se colocar na segunda fase da disputa, o feito de Vinicius Poit será ainda maior. Fernando Haddad, do PT, na mesma pesquisa Datafolha de 18 de agosto, tem 38% das intenções de votos. Tarcísio de Freitas (Republicanos) conta com 16% e o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), tem 11%.

O deputado federal e candidato do Novo ao governo de São Paulo, Vinicius Poit, defendeu a privatização da CDHU, estatal que cuida dos programas habitacionais, durante a sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Foto: Felipe Rau/Estadão

Poit aproveita oportunidades para mostrar suas propostas - todas liberais - e até para pedir doações, citando o canal online que recebe dinheiro de eventuais apoiadores. Ele já obteve mais de R$ 260 mil - sua meta é chegar a R$ 300 mil. Foram, ao todo, 2.237 doações. Sobre propostas, ele fala em reduzir impostos, aumentar salários dos policiais - desde que sejam feitos cortes, por exemplo, na área residencial do Palácio dos Bandeirantes.

É um liberal convicto que não esconde ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição passada. Disse que esperava o diferente do atual presidente e que isso não ocorreu. Votaria de novo nele em um eventual segundo turno? Poit prefere dizer que vai votar em Luiz Felipe d’Avila, o candidato do seu partido à Presidência e que assim como ele conta com desempenho tímido nas pesquisas.

O tempo vai dizer se as oportunidades foram bem aproveitadas.

Confira como foi a sabatina

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