O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), lamentou a confirmação do assassinato do indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips no Vale do Javari e cobrou a punição dos envolvidos no “rigor da lei”.
“É com enorme pesar que recebo a notícia de que foram encontrados os restos mortais do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips”, escreveu no Twitter. “Em respeito às vitimas, à Amazônia e à liberdade de imprensa, espero que todos os criminosos envolvidos sejam punidos com o rigor da Lei.”
A confirmação das mortes veio após Amarildo Oliveira, conhecido como “Pelado”, preso por suspeita de participação no desaparecimento, confessar envolvimento no crime.
Superintende regional da PF, Eduardo Alexandre Fontes disse que, conforme Pelado, Pereira e Phillips foram assassinados com arma de fogo. Uma das hipóteses sob investigação é que os corpos tenham sido carbonizados antes de serem enterrados. Após serem levados pelo suspeito à área das buscas, a polícia encontrou os corpos, que foram levados à Atalaia do norte. As autoridades ainda aguardam a perícia para confirmar as identidades e definir a causa da morte.
Presidenciáveis
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma nota conjunta com Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice-presidente na chapa da petista. Os dois disseram que a notícia da morte causa “dor e indignação”. “O mundo sabe que este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas”, escreveram em nota, em crítica ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).