Tabata declara voto em Guilherme Boulos no segundo turno e diz ter tirado Pablo Marçal da disputa

A deputada federal, que ficou em quarto lugar no pleito, diz que o voto no psolista será por convicção e que não irá negociar cargos

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Foto do author Elton Félix

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) declarou voto ao candidato Guilherme Boulos (PSOL) para o segundo turno das eleições municipais. O pronunciamento oficial foi realizado neste domingo, 6, no comitê localizado no Alto da Lapa, após a confirmação de um novo pleito entre Ricardo Nunes (MDB) e o deputado do PSOL, que protagonizaram uma disputa acirrada com Pablo Marçal (PRTB).

Tabata disse que pretende se posicionar nos próximos dias sobre o apoio partidário do PSB. “Esse é um voto por convicção. Não é um voto negociado. Eu não vou subir em nenhum palanque. Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito”, declarou.

Tabata Amaral, que ficou em quarto lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, diz que voto em Boulos no segundo turno será por convicção Foto: Tiago Queiroz/Estadao

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A candidata também diz que suas propostas para São Paulo e para o Brasil são diferentes das defendidas por Boulos. Desde a sua candidatura, a deputada recusou considerar cenários de segundo turno nos quais ela não estivesse presente e chegou a declarar que não apoiaria nenhum outro nome da disputa. A candidata também afirmou que o trabalho realizado por ela, sua equipe e o PSB foi responsável por tirar ex-coach do segundo turno.

“Fomos nós que tiramos o Marçal do segundo turno. Eu disse para vocês que isso iria acontecer. E eu espero que o Marçal veja essa fala. Porque foi uma mulher da periferia, honesta, corajosa, tudo o que ele tem medo, que foi a primeira a denunciar. Que foi a primeira a colocar sua vida em risco para dizer, sim, que um quadrilheiro criminoso condenado não tinha espaço aqui em São Paulo”, disse Tabata.

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Mais cedo, após registrar o seu voto na Escola Municipal Prof. Mário Schenberg, na Vila Missionária, bairro onde cresceu na zona sul de São Paulo, a candidata chorou ao falar do trabalho realizado durante o primeiro turno. Ela mencionou casos de agressão e fraudes que marcaram o pleito, afirmando que os eventos tiraram o foco dos problemas enfrentados pela capital paulista. Ela votou acompanhada do vice-presidente Geraldo Alckmin, seu colega de partido.


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