Do reparo de um botão a uma barra no jeans, escolher uma máquina de costura pode dar um nó na cabeça. Isso porque não existe o “modelo certo”, porém aquele que atende — principalmente — à frequência de uso e ao tipo de projeto pretendido pelo consumidor.
Para consertos simples, produções criativas ou mesmo a confecção de peças em casa, uma máquina doméstica costuma dar conta do recado. “Por outro lado, quem costura em larga escala deve considerar equipamentos industriais”, explica Laura Brito, influenciadora digital com mais de 6,5 milhões de seguidores no Instagram, onde compartilha dicas sobre moda e costura.
Outra influencer do nicho, Cecília Pedersoli conta que além do tempo com o aparelho ligado, os modelos também podem ser divididos conforme o tipo de tecido utilizado. “Tecidos leves, como voile e cetim, demandam menos potência. Já materiais como jeans e couro exigem máquinas mais robustas”, completa. Para facilitar, confira a tabela de referência.
Tipo de Tecido | Exemplos | Potência Ideal |
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Leve | Voil, cetim, crepe, viscose, poliamida | 50W a 70W |
Médio | Flanela, linho, camurça, brim | 70W a 80W |
Pesado | Couro, jeans, lona, tecidos impermeáveis | Acima de 80W |
Voltado à personalização das peças, o número de pontos decorativos é um dos elementos que mais encarece uma máquina. Para Luiz Morais, presidente do conselho administrativo da marca de moda PatBO, apesar de agregar valor aos projetos, a função não é indispensável. “Se você pretende fazer o básico, economize. Escolha um modelo de seis pontos que está ótimo”, comenta.
Pedersoli, por exemplo, diz fazer tudo com sua máquina de “apenas” 32 pontos: “Mesmo produzindo peças de vestuário e costuras criativas, nunca senti falta de mais opções”, avalia. Ainda assim, ela reforça que o custo-benefício depende sempre do tipo de projeto a ser realizado.
A seguir, separamos mais dicas de como escolher a máquina de costura ideal para as suas necessidades, e recolhemos os modelos favoritos dos especialistas.