Pães artesanais foram uma febre durante a pandemia: com muito tempo livre, muita gente se aventurou a preparar a receita do zero. Desde então, a disposição para fazer produções 100% caseiras não é a mesma, mas ainda atrai bastante interesse, explica Eloize Augusta da Cruz, professora e coordenadora do curso de Gastronomia da PUC-Paraná.

Segundo a chef de cozinha, a preferência por pães artesanais acompanha um movimento crescente de pessoas que preferem preparar os próprios alimentos em casa, seja por praticidade, por controle dos ingredientes ou por economia no dia a dia.

E é justamente por isso que as máquinas de pão caseiras estão em alta. Capazes de misturar, sovar, fermentar e assar a massa em um único recipiente, o equipamento promete entregar pães frescos com o apertar de alguns botões. Além da facilidade no preparo, o controle sobre a receita é um atrativo.

Quem tem restrições alimentares ou segue dietas específicas pode preparar massas sem adição de conservantes e até com ingredientes como castanhas e frutas secas. “É possível produzir diferentes tipos de pães, como integrais, sem glúten ou fermentações mais longas”, afirma a coordenadora de gastronomia da PUC-Paraná.

Para quem pensa em investir no equipamento, é fundamental observar as especificações técnicas para garantir que a máquina realmente atenda às expectativas — especialmente se o uso for frequente ou direcionado a receitas mais complexas.