Para a nova geração, a Xiaomi resolveu seguir com um processador MediaTek do tipo octa-core. O Poco X7 Pro vem equipado com o Dimensity 8400 Ultra, mais rápido que o chip usado no antecessor, como era de se esperar em uma atualização. Ou seja, mais fluidez em multitarefa e jogos pesados.
O armazenamento máximo segue em 512 GB e a memória RAM também é de até 12 GB — o novo processador, no entanto, foi o suficiente para colocar o novo aparelho alguns degraus acima em desempenho geral, segundo o ranking Antutu.
A bateria também deu uma melhorada, passando de 5.000 mAh para 6.000 mAh, assim como o carregador, que saltou de 67 W para 90 W. Em nossos testes, porém, foi preciso alguns minutos a mais para ir de zero a 100% – um pouco mais de 40 minutos.
Na prática, destaco mesmo o resfriamento. Uma partida de quase meia hora de Stick vs Zombies consumiu menos de 5% da bateria e esquentou pouco. Um adicional interessante aos gamers, aliás, é a seção “Configurações de desempenho”, onde é possível selecionar se a prioridade será a imagem ou a taxa de quadros.
Mas voltando ao resfriamento, a temperatura do telefone subiu bastante em uma videochamada. A surpresa é que durou pouco: em cinco minutos o aparelho já estava normal novamente. Segundo a marca, além de aprimorar a tecnologia LiquidCool de resfriamento, o Poco X7 Pro também conta com um recurso dedicado à dissipação de calor da CPU.
Um ponto negativo da bateria, porém, é que ela ainda segue sem alternativa de carregamento sem fio, recurso raro em smartphones Xiaomi.