A metrópole desvendada

Um passeio pelos bastidores dos serviços e das estruturas que fazem a São Paulo de 455 anos funcionar

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Do homem que dá corda no relógio da Estação da Luz à moça que cuida da seção de Achados e Perdidos da maior rodoviária da América Latina. Da Cantareira à Ilha do Bororé. Dos degustadores de água da Sabesp aos faxineiros do Metrô. São Paulo é infinita. E, como toda grande cidade do mundo, esconde segredos em seus bastidores: pessoas, serviços e estruturas que fazem a metrópole funcionar. Veja também: Antes da missa da Sé, o corre-corre do sacristão O senhor da hora certa Depois da última estação De carne de bode a celulares - muitos celulares Uma balsa. Dentro de São Paulo Uma cozinha para atender à bicharada 560 mil postes = 300 lâmpadas queimadas por dia O endereço dos alimentos Comida para quem tem fome O caminho da água, dos mananciais às torneiras Nos últimos 15 dias, o Estado percorreu esses cantos pouco conhecidos de São Paulo para revelar aos leitores os rostos, as histórias e as curiosidades da cidade que neste domingo, 25, completa 455 anos. O resultado está nestas matérias, que trazem cenas bonitas, surpreendentes e inusitadas - como charretes e ônibus em uma balsa. Durante a apuração das reportagens, as descobertas foram da abundância de alimentos na Ceagesp - 10 mil toneladas por dia - à fome de quem tem pouco e faz fila no Bom Prato, onde a refeição custa R$ 1. É, aliás, nos contrastes da cidade aniversariante que está a sua maior beleza. Que não é natural. Mas sim construída, dia após dia, por cada um dos 10,8 milhões de habitantes, paulistanos de nascimento ou por adoção, que moram, trabalham, se divertem e vivem - principalmente vivem - nesta gigante metrópole. São Paulo consegue ser tantas em uma só.

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