O avião que caiu nesta sexta-feira, 7, na na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, passou por prédios residenciais e comerciais antes de colidir com o solo. Passou, inclusive, próximo ao prédio do Estadão, que fica na Avenida Engenheiro Caetano Alvares, no Limão, na zona norte, a menos de cinco quilômetros do local da tragédia.
A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, às 7h17. Conforme informações iniciais, o avião caiu logo em seguida, quando o piloto tentava fazer um pouso forçado. O ponto exato do acidente foi na altura do número 2.154 da via.

A queda da aeronave, um modelo King Air F90 da fabricante Beech Aircraft, assustou pessoas que estavam nas proximidades. Algumas estavam no trajeto do trabalho, enquanto outras também levavam crianças para o colégio. Perto do local da queda, está a Escola Beit Yaacov, de identidade judaica. A unidade fica no número 1.748 da Marquês de São Vicente. Por telefone, funcionários disseram que as aulas estão ocorrendo normalmente.

Acidente aéreo
Os dois mortos, que ficaram carbonizados, eram os ocupantes da aeronave. Um deles era o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, de Porto Alegre. Também estava na aeronave o piloto Gustavo Medeiros. O avião tinha como destino Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, terra natal de Carpena.
Cinco feridos estavam no ponto de ônibus - entre eles, uma idosa. Um motociclista que estava no local também se machucou - os seis tiveram ferimentos leves e foram atendidos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, restos de combustíveis se espalharam sobre um ônibus que estava na via e pegou fogo.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em São Paulo, foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PS-FEM, na região da Barra Funda.