A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) divulgou nota informando que uma falha no sistema de freios foi o problema que causou a paralisação em uma das composições, na manhã desta quarta-feira, 22. Porém, segundo a empresa, o trem iria voltar à estação, mas, como os passageiros acionaram o botão de emergência e desceram do trem, a ação foi inviabilizada. Veja também: Fotos do sofrimento dos passageiros Com trem da CPTM parado, Metrô faz esquema de emergência Situação começa a se normalizar no Expresso Leste, diz CPTM O problema ocorreu por volta das 7h30, quando o trem seguia da estação Tatuapé para a Brás, na linha 11-Coral (Luz/Guaianases/Estudantes). Segundo a assessoria de imprensa da CPTM, por volta das 10h30 - uma hora depois que as composições foram levadas para oficina - a situação começou a ser normalizada, com trens circulando com intervalos de 20 minutos. A nota informa ainda que, ao tentar ultrapassar a composição com defeito, o trem que vinha atrás não pôde prosseguir viagem, "já que as pessoas que haviam saído da primeira composição, obrigaram os passageiros do segundo trem a descerem também." Segundo a CPTM, cinco pessoas foram detidas, depois que um pequeno grupo começou a vandalizar os trens. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, a circulação das linhas 11 e 12-Safira (Brás/Calmon Viana) tiveram que ser interrompidas, para segurança dos passageiros, até que todas as pessoas tivessem saído dos trilhos - cerca de 6 mil pessoas. Neste período, a circulação foi feita das estações Guianazes/Estudantes e Calmon Viana até a Tatuapé. A CPTM acionou a Operação Paese, com o Metrô, para não prejudicar ainda mais os passageiros, liberando as integrações nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, que são pagas, para o acesso gratuito dos usuários. O Metrô fez uma operação de recepção dessas pessoas.