Delegado citado em investigação de delator do PCC é alvo de busca e apreensão

Apuração do Ministério Público aponta que um policial preso em dezembro de 2024 fazia pagamentos periódicos ao delegado, com dinheiro decorrente de corrupção policial em favor da facção

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Por Redação
Atualização:

O Ministério Público de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil cumprem, na manhã desta terça-feira, 4, mandado de busca e apreensão contra um delegado da corporação. A ação é um desdobramento da investigação sobre o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinícius Gritzbach, morto a tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro de 2024. O nome do delegado não foi informado.

Segundo o MP, um policial preso em dezembro fazia pagamentos periódicos ao delegado. De acordo com os investigadores, o dinheiro usado para efetuar os pagamentos era decorrente de arrecadação de valores obtidos por atos de corrupção policial em favor de organização criminosa.

Delator do PCC foi morto a tiros em novembro de 2024. Foto: Italo Lo Re /Estadao

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Na quinta-feira passada, 30, a Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo indiciou policiais militares presos por suspeita de participação no assassinato de Gritzbach. No total, 17 PMs foram presos desde o dia 16 de janeiro deste ano.

Dos 17 PMs presos, três são acusados diretamente de matar o delator enquanto outros 14 fariam a escolta do empresário. De acordo com as investigações, os agentes têm envolvimento com o crime organizado.

Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção na região do Tatuapé, zona leste paulistana.

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