“Poupar, semear e prosperar.” A frase abaixo da imagem de bronze de um semeador foi apenas o que restou depois que a estátua, que ficava na fachada do Edifício Banco das Nações, foi furtada no domingo passado. O prédio fica na Rua Sete de Abril, na região central da capital paulista.
Um dos primeiros a sentir falta dela foi o zelador do edifício, José Fidelis, de 55 anos, que trabalha e mora no local há 19. “Eu saí para comprar pão às 9h30 do domingo e me deparei com essa situação. A estátua estava aqui havia mais de 60 anos. Pelo tamanho, acho que pesava em torno de 60 kg”, descreve.
Fidelis diz que ligou para a polícia e registrou um boletim de ocorrência, mas que a estátua ainda não foi encontrada. Ele apresentou ainda as imagens registradas pelas câmeras de segurança do prédio.
Por volta das 2h10 de domingo, três homens com um carrinho de carregar papelão se aproximam do edifício e começam a se posicionar para fazer a retirada da estátua. Eles arrumam o papelão no carrinho e, em menos de um minuto, arrancam a imagem e a escondem.
“Está tendo a investigação. O síndico não pensa em colocar uma nova, mas está muito recente”, conta Fidelis, que não soube informar o valor da peça.
Pessoas que trabalham no prédio ficaram surpresas com o furto. “Achei muito estranho terem levado isso. Não sei se vão achar, mas, quem pegou, vai querer vender”, diz a auxiliar de cobrança Ariane Barbosa de Oliveira, de 22 anos, que trabalha no local há três meses.
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