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PMs são presos por levarem dinheiro e relógio de motorista de Porsche em SP

Agentes foram detidos em flagrante e levados para presídio militar Romão Gomes, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública; identidade dos suspeitos não foi revelada

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Foto do author Caio Possati
Foto do author Gonçalo Junior
Atualização:

Dois policiais militares foram presos no último final de semana sob a suspeita de levarem dinheiro e um relógio de um motorista de uma Porsche, autuado por conduzir o carro de luxo sem a placa. O motorista do veículo teria feito uma denúncia à Corregedoria da Polícia Militar.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que os PMs foram levados ao Presídio Romão Gomes. Os suspeitos não tiveram a identidade revelada. “A Polícia Militar repudia a ação criminosa e atuará para os policiais serem punidos com rigor e celeridade”.

Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo apura o caso Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Os policiais, usando motocicletas, teriam abordado o dono da Porsche na Avenida Marcelino Bresciani, em Caieiras, região metropolitana de São Paulo. O veículo estaria sem as placas.

Não há informações detalhadas sobre o episódio, mas os policiais teriam pegado um relógio de luxo da marca Patek Philippe e certa quantia de dinheiro.

A equipe da Corregedoria localizou os agentes no mesmo município. Durante a revista, foram localizados o relógio e o dinheiro em espécie: R$ 855 com um dos agentes, além de R$ 604 com o outro suspeito.

Na segunda-feira, 30, o juiz converteu a prisão dos suspeitos em preventiva após audiência de custódia no Tribunal de Justiça Militar.

Em nota, a Ouvidoria da Polícia do estado de São Paulo disse repudiar a ação dos “policiais militares que teriam subtraído o relógio e o dinheiro de um motorista de um Porsche”, e informou que “um procedimento já foi instaurado e encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar”.

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Foi solicitada também a cópia das imagens das câmeras dos policiais detidos. “Reforçamos a importância da ação rápida da Corregedoria para que atos assim não se repitam”, completou o comunicado.

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