SÃO PAULO - O soldado Carlos Roberto de Andrade, de 45 anos, lotado na 1ª Companhia do 50º Batalhão, foi morto a tiros, por volta das 20h de terça-feira, 8, ao ter a moto, uma Honda CB 300, roubada quando trafegava na altura do nº 4.300 da Estrada de Engenheiro Marsilac, no Jardim Embura, região de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista.
Uma testemunha, ao passar pelo local, viu Carlos Roberto, que estava à paisana, ser abordado por dois homens numa moto. O garupa teria sacado a arma e anunciado o assalto. Não se sabe ainda se o soldado reagiu. Policiais militares da mesma companhia onde o soldado trabalhava e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados pela testemunha.
Mesmo encaminhado ao pronto-socorro Balneário São José, em Parelheiros, Roberto, atingido por pelo menos quatro tiros, não resistiu aos ferimentos e morreu. Além da moto, a dupla levou uma pistola calibre .40 do soldado, que, segundo a PM, havia deixado o serviço cerca de uma hora antes e seguia para casa, no bairro Colônia, localizado também na região de Parelheiros.
O corpo do policial foi encaminhado ao plantão sul do Instituto Médico Legal (IML). Carlos Roberto tinha 23 anos de corporação e deixa quatro filhos. Até as 2 horas desta madrugada de quarta-feira, 9, não havia informações sobre os locais do velório e enterro do soldado.