Chefe da OMS quer que países pressionem a continuidade dos EUA no grupo

País é o maior doador da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo responsável por cerca de 14% do orçamento anual da agência; saída do grupo pode levar os Estados Unidos a perder informações cruciais sobre surtos globais de doenças

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Por Redação
Atualização:

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, quer que os países pressionem Washington para reverter a decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da OMS. As informações são da The Associated Press (AP).

Numa reunião a portas fechadas com diplomatas, ocorrida na semana passada, Adhanom argumentou que o país vai perder informações cruciais sobre surtos globais de doenças.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), durante coletiva de imprensa na sede da agência em Geneva, na Suíça, em abril de 2023.  Foto: Martial Trezzini/AP

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Em outro encontro na mesma semana, os representantes solicitaram informações à organização sobre como a OMS poderia lidar com a saída de seu maior doador. Para 2024-2025, os EUA devem investir cerca de US$ 988 milhões, cerca de 14% do orçamento de US$ 6,9 bilhões da OMS.

Um documento orçamentário apresentado na reunião mostrou que o financiamento dos EUA “fornece a espinha dorsal de muitas das operações de emergência em larga escala da OMS”, cobrindo até 40%.

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O relatório também aponta que respostas no Oriente Médio, Ucrânia e Sudão estavam em risco, além de centenas de milhões de dólares perdidos pelos programas de erradicação da pólio e do HIV. /Com informações de AP

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