A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de duração máxima de dez dias, e gravidade variável. É provocada por um vírus, o flavavírus, transmitido por um mosquito. O mosquito adquire o vírus depois de picar uma pessoa infectada, e o transmite ao picar uma vítima saudável. Os sintomas da doença são dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia - pele e olhos ficam amarelos - e hemorragias na urina, nas gengivas, nariz, estômago e intestino. O tratamento para a doença envolve apenas o controle dos sintomas. Existe uma vacina, com validade de dez anos, que imuniza contra o vírus. O Ministério da Saúde recomenda vacinação nas áreas consideradas de risco, e para pessoas que pretendam viajar para essas áreas (confira no mapa). Casos recentes de suspeita de febre amarela em macacos e seres humanos - com duas pessoas mortas - causaram apreensão em todo o País, e filas para vacinação em postos de saúde. O Ministério da Saúde, no entanto, garante que não existe uma epidemia em curso, e que a febre amarela nas zonas urbanas está erradicada desde o início dos anos 40. São consideradas áreas de risco para a febre amarela no Brasil as regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de Maranhão e Minas Gerais. Nessas partes do Brasil, o vírus da doença mantém-se circulando. São consideradas áreas de transição para a doença as regiões oeste dos Estados de Piauí, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Também há risco potencial no sul da Bahia e do Espírito Santo.