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Febre maculosa: moradora de Paulínia que esteve em fazenda de Campinas apresenta sintomas

Paciente se recupera em casa e aguarda resultado de exame; número de casos possíveis e confirmados da doença relacionados ao local chega a 22

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Foto do author José Maria Tomazela

SOROCABA – Uma moradora de Paulínia, no interior de São Paulo, apresentou sintomas de febre maculosa, após frequentar um evento na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, na mesma região. O caso suspeito foi confirmado nesta segunda-feira, 19, pela Secretaria de Saúde de Paulínia. A paciente se recupera em casa. A pasta aguarda o resultado do exame de amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz.

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O número de casos possíveis e confirmados da doença relacionados à fazenda chega a 22. Dos cinco casos já confirmados de febre maculosa, quatro resultaram em óbito. As vítimas são um homem de 42 anos, de Jundiaí, uma mulher de 36 anos da capital, outra de 28 anos, moradora de Hortolândia, e uma adolescente de 16, que também residia nesta cidade. Foi confirmado ainda o caso de uma mulher de 38 anos, de Hortolândia, que está internada com a doença.

Além da paciente de Paulínia, são investigados seis casos suspeitos em Hortolândia, quatro em Santa Isabel, entre eles dois com internação, dois em Jundiaí, dois de Itupeva, um de Americana e um de Mogi Guaçu. Os pacientes, em sua maioria, reagem bem aos tratamentos.

A Fazenda Santa Margarida fica no distrito de Joaquim Egídio, considerado o epicentro da doença na região de Campinas. O local foi fechado temporariamente, após o surgimento dos casos.

Em nota, a Fazenda Santa Margarida informou que já protocolou na prefeitura de Campinas um plano de ação de contingenciamento ambiental e de comunicação para mitigar os riscos de transmissão da febre maculosa. Tão logo a prefeitura aprove as ações, a fazenda fará a divulgação das principais ações.

A prefeitura informou que o plano de ação apresentado pela fazenda está sendo avaliado e que outras medidas válidas para toda a cidade, como o reforço na sinalização de áreas com carrapatos e colocação de cartazes de alerta em unidades de saúde, já foram adotadas.

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