GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) negou nesta terça-feira, 21, uma das informações falsas mais amplamente divulgadas nos últimos dias sobre a pandemia do novo coronavírus, esclarecendo que o patógeno é de origem animal e não vem de nenhum laboratório.
"Todas as evidências que temos sugerem que o vírus teve origem animal e não sofreu manipulação genética", esclareceu a porta-voz da organização, Fadela Chaib. "Muitos pesquisadores conseguiram analisar as características genéticas do vírus e não encontraram indicações para apoiar a ideia de que o vírus tenha sido construído em laboratório", afirmou à agência Efe.
"Nós não apenas combatemos a pandemia todos os dias, mas também (lutamos) contra o a infodemia", disse a porta-voz, uma das gerentes de comunicação da OMS na sede global em Genebra, na Suíça. "Existem muitos especialistas trabalhando na origem do vírus, ainda não sabemos a fonte inicial. Tudo aponta para sua origem animal (e para) que não tenha sido manipulado nem construído em laboratório ou em outro lugar. Esta é a posição da OMS como um organização baseada na ciência ", insistiu Chaib.
:quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/YEQ76ZVQTBLTHLLMY6TTMI5V3I.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/3FFTS5XL4rH9DXfy_99LqaKqF-Q=/768x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/YEQ76ZVQTBLTHLLMY6TTMI5V3I.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/K7ks9fiGiXVpH3u10GdHG7vKNVU=/936x0/filters:format(jpg):quality(80):focal(-5x-5:5x5)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/YEQ76ZVQTBLTHLLMY6TTMI5V3I.jpg 1322w)
Sobre como o coronavírus atravessou saiu de uma espécie animal para o ser humano, Chaib afirmou que as investigações continuam. "Devemos nos concentrar nos fatos e não no medo. Parte das falsidades que aparecem nas plataformas sociais têm a ver com teorias espurias".
Desde o início da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recomendou várias vezes o combate à desinformação, um trabalho no qual as autoridades nacionais têm papel fundamental. / EFE
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
Notícias em alta | Saúde
Veja mais em saude